CREDO__1O Credo dos Apóstolos
As Doutrinas Centrais da Fé Cristã

Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, Na santa Igreja católica (universal, cristã);
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados;
Na ressurreição da carne;
Na vida eterna.
Amém.

I – EU CREIO
Comecemos esta exposição pela primeira palavra do Símbolo, “Creio…” Alister McGrath, em seu comentário ao Credo, afirma:
“O Credo foi escrito em latim e (…) suas palavras iniciais – Credo in Deum – são tradicionalmente traduzidas por ‘creio em Deus’. (…) Traduções bem mais precisas seriam:
‘tenho confiança em Deus’, ‘deposito minha confiança em Deus’ ou apenas ‘confio em Deus’. A tradução(…) tem o objetivo de expressar uma declaração bem mais vigorosa”.
A primeira palavra desse texto exige confiança em Deus. A ideia aqui é que somente podemos recitar o texto se confiarmos no que o texto está ensinando a nós.
Assim sendo, o “Creio” implica confiança, compromisso e obediência. Visto que este documento é um resumo daquilo que é mais importante na Bíblia, isso significa que quando recitado e confessando o Credo me comprometo com as doutrinas e ensinos bíblicos.
Quando eu digo “Creio em Deus” a ideia que o credo ensina é que confiemos, que nós obedeçamos e que nós sejamos compromissados com os enunciados daquele documento.
Em nenhum lugar da Escritura os escritores canônicos tentaram provar a existência de Deus a partir da Criação, a Bíblia já pressupõe que Deus existe, e ao pressupor a existência de Deus a fé é requerida de quem se aproxima de Deus.
Portanto, a resposta apropriada daqueles alcançados pela revelação é: “Eu Creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Mc.9:24)
Ao exigir de nós fé e confiança no evangelho, uma vez que o Credo oferece o evangelho a nós, ao afirmar que Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia dentre os mortos.
Quando o cristão confessa a sua fé, ele deixa claro que é pecador e dependente da graça de Deus. Assim somos lembrados que tudo o que temos provém do próprio Deus.
Está fé que é requerida de nós é uma graça concedida por Deus: Quando Pedro confessa eu Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus declara-lhe que esta revelação não lhe veio da “carne e sangue”, mas de “meu Pai, que está nos céus” (Mt16.17,cf Gl.1.15-16; Mt11.25)
Está fé que é requerida de nós é uma graça concedida por Deus: Quando Pedro confessa eu Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus declara-lhe que esta revelação não lhe veio da “carne e sangue”, mas de “meu Pai, que está nos céus” (Mt16.17,cf Gl.1.15-16; Mt11.25)
A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. “Para prestar esta adesão da fé, são necessárias a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte o coração para Deus.
Portanto, tal fé que afirma “Creio em Deus”, é um dom concedido e sustentado pelo Espírito Santo (At.13.48; Ef.2.8-9; Hb12.2).
Esta seção do Credo não possui uma única palavra sobre o ser humano. Ele fala de Deus como criador, mas não fala do ser humano, como parte da criação.
O foco do Credo é Deus. Quem é Deus, a obra de Deus na eternidade, a obra de Deus em Cristo, a obra de Deus por meio do Espírito na comunidade cristã.

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