CREDO__1O CREDO DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, Na santa Igreja Universal;
Na comunhão dos santos; Na remissão dos pecados;
Na ressurreição da carne; Na vida eterna.
Amém.

FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO

FOI CRUCIFICADO
A Bíblia revela claramente que Cristo morreu por nossos pecados e que o pagamento da penalidade por nossos pecados era necessário.
O apóstolo Paulo nos ensina, a cruz, e somente a cruz, revela como Deus pode ser “justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”.
Rm 3.26 – “…; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser o justificador daquele que tem fé em Jesus”.
De fato, o inconfundível símbolo do cristianismo é uma cruz. O fato de que um horrível instrumento de execução do Império Romano tornou-se um símbolo de amor, beleza e devoção demanda explicação.
A mensagem da cruz é a boa-nova de salvação, e a história da cruz é a história do amor de Deus pelos pecadores. A verdade mais surpreendente é que Deus ama os pecadores e Cristo morreu pelos ímpios.
O apóstolo Paulo escreveu: Rm 5.8 – “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
O apóstolo João instruiu os cristãos a refletir sobre – “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai” na salvação ocorrida na cruz pelo povo de Cristo, “a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1 Jo 3.1).
O Credo dos Apóstolos nos conduz às verdades centrais de nossa salvação quando confessamos que Jesus Cristo, o único Filho de Deus, “foi crucificado, morto e sepultado”.
Essas três palavras, crucificado, morto e sepultado, contam a história da cruz em seu poder e em sua força brutal.
As três verdades centrais confirmadas aqui afirmam o fato de que Jesus foi crucificado pelo ato de homens escarnecedores, que ele realmente morreu e que, depois de sua morte, foi sepultado — tudo isso foi em perfeito cumprimento ao plano de Deus.
Quando o apóstolo Pedro pregou no dia de Pentecostes, ele disse à enorme multidão reunida à sua frente:
At 2.22-23 – “Varões israelitas, atendei a estas palavras. Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós os matastes, crucificando-o por mãos de ímpios”.
Esse fato reforça que a cruz não foi algo que surpreendeu Deus ou simplesmente aconteceu a Jesus. Foi o plano de Deus.
Quando João Batista viu Jesus, clamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ( Jo 1.29). O cordeiro, imaculado e sem defeito, era o símbolo mais conhecido de todo o sistema de sacrifício de sangue.
Jesus disse a seus discípulos: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13).
E, falar de sua vida, Jesus deixou claro que iria voluntariamente para a cruz: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.18).
É por isso que os cristãos olham para Jesus na cruz como um vencedor, não como uma vítima. Ele veio com esse fim e cumpriu esse propósito redentor, de forma plena.
A centralidade da cruz na vida cristã, contudo, tem inimigos. Alguns são afastados pela própria ideia da cruz, o conceito de expiação pelo sangue e a necessidade da morte de Cristo pelo pecado.

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