CREDO__1O CREDO DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, Na santa Igreja Universal;
Na comunhão dos santos; Na remissão dos pecados;
Na ressurreição da carne; Na vida eterna.
Amém.

FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO
INIMIGOS DA CRUZ

Os inimigos modernos da cruz de Cristo têm suas raízes nos tempos dos apóstolos. Paulo escreveu: – “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp3.18).
A mensagem da cruz ofende mentes orgulhosas e obscuras. A cruz exige o reconhecimento do pecado e da impossibilidade de qualquer salvação baseada em obras.
Obviamente, há oponentes do mundo secular e de outras religiões. Os detratores mais perigosos, no entanto, vêm de dentro dos grupos de cristãos confusos.
Esses críticos da cruz defendem ensinos falsos que, se deixados sem resposta, podem desviar muitos da verdade. Em seus ataques à cruz de Cristo, eles lançam três acusações contra o cristianismo histórico e bíblico.
Primeiro, eles negam a necessidade de um sacrifício pelo pecado. Segundo, rejeitam a cruz porque ela representaria um caso de abuso filial divino.
Por fim, alguns oponentes negam a historicidade das narrativas da cruz e atribuem apenas lições morais a esses textos.

INIMIGOS DA CRUZ – A repugnância da cruz
Para os inimigos da cruz a ideia de que era preciso haver morte para que Deus perdoasse o pecado.
O cerne dessa objeção flui de uma aversão ao sistema sacrificial, uma aversão que vê derramamento de sangue e sacrifício como nada mais do que assassinato frio e perda desnecessária de vidas.
Um Deus que exige tal sistema de perdão não tem lugar no sistema moderno de justiça que a humanidade alcançou. Um Deus de amor e graça não precisa expiar o pecado por meio de derramamento de sangue.
É claro que tais crenças revelam uma terrível incompreensão da santidade de Deus e da realidade do pecado. A Bíblia, não poderia ser mais clara ao afirmar a expiação substitutiva.
O autor de Hebreus escreveu: “Sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 922).
A santidade de Deus e o entendimento bíblico sobre a seriedade do pecado caminham de mãos dadas. Os proponentes dessa objeção consideram a necessidade de um sacrifício repugnante.
E essa repugnância vem pela falta de compreensão de que o pecado é repugnante, como uma rebelião infinita contra um Deus santo e uma violão de sua santa lei.
A falta de uma compreensão exata sobre a pessoa de Deus, leva as pessoas (inimigos) a uma falta de compreensão do sacrifico (sacrifício substitutivo) realizado por Jesus na cruz do calvário.
A Bíblia responde a essa objeção de duas maneiras. Primeiro, revela a glória de Deus em sua santidade:
Lv 22.32 – Não profanareis o meu santo nome, mas serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor, que vos santifico.
1Sm 2.2 – Não há santo como o Senhor; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.
Sl 47.8 – Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no seu santo trono.
Is 6.3 – Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Cada um desses textos revela a beleza resplandecente de Deus e a pureza de sua santidade – Seu nome, seu trono, seu governo. Enfim, sua essência exalam uma santidade gloriosa que diferencia Deus de toda a criação.
Portanto, a própria essência de Deus, detesta o pecado e deve eliminar qualquer rebelião contra seu governo santo e justo.
A Bíblia corrige esses críticos (inimigos) mostrando a seriedade do pecado e sua consequências:
Sl 37.38 – Quanto aos transgressores, serão, à uma, destruídos; a descendência dos ímpios será exterminada.
Is 13.11 – Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos.
Is 26.21 – Pois eis que o Senhor sai do seu lugar, para castigar a iniquidade dos moradores da terra.
Rm 6.23 – Porque o salário do pecado é a morte.
A santidade de Deus borbulha em sua ira contra o pecado. Deus precisa punir o pecado, pois nada em todo o cosmos representa uma mal maior do que a pecaminosidade da humanidade.
O pecado representa uma declaração aberta de guerra contra o governo e a autoridade de Deus. O salário desse pecado será uma morte rápida e eterna.

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