CREDO__1O CREDO DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, Na santa Igreja Universal;
Na comunhão dos santos; Na remissão dos pecados;
Na ressurreição da carne; Na vida eterna.
Amém.

CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO
INIMIGOS DA CRUZ
DEUS, O ABUSADOR FILIAL CÓSMICO

Diante ao exposto semana anterior, onde nos falamos um pouco sobre aqueles que negam a necessidade da morte de Cristo, há aqueles que dizem que isso promoveria um ato de abuso filial divino por Deus Pai.
E esses oponentes perguntam: “Quem pode amar um Deus que mata seu próprio Filho?”.
Eles estremecem ao pensar em um Pai que abandona seu Filho na cruz de um criminoso. Qualquer um que concorde com o conceito bíblico do sacrifício de Cristo.
Assim sendo, promove um Deus perverso que abandonou seu Filho a uma perseguição feroz e, então, suportou a plenitude da ira de Deus contra o pecado.
Essa posição, entretanto, isola a narrativa da crucificação do restante da revelação bíblica. Pois, com frequência, a Bíblia descreve o amor que existe entre o Filho e o Pai.
No batismo de Jesus, o Pai expressa o profundo amor e prazer que tem por Cristo (Mt 3.17) – “E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
O apóstolo Paulo ressaltou a glória que o Pai concedeu a Cristo por causa de sua obediência e de seu sacrifício.
Fl 2.9-11 – “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que o nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
Em segundo, Jesus deixou claro que foi crucificado não por abandono, mas por sua própria vontade e desejo. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11).
Portanto, a Bíblia não fala de um Pai abandonando um filho na cruz. Antes, descreve um Filho que, voluntariamente, deu a própria vida pro seu povo.
Ele deu a própria vida por suas ovelhas. Ele voltou seu rosto para a cruz, suportou sua vergonha, obedeceu à vontade de seu Pai e conquistou a salvação para todo o povo de Deus.

A CRUZ: APENAS UMA LIÇÃO MORAL

Em nossa cultura atual, a cruz é usada para decorar nossas casas é pendurada em volta do pescoço como uma joia. Alguns usam a cruz como um símbolo de ensino moral e ético, um chamado para servir ao próximo.
Essas manifestações separam a cruz de seu verdadeiro significado: o lugar no qual Deus derramou sua ira sobre seu Filho para perdoar nossos pecados.
As escrituras detalham claramente que, quando Deus criou o mundo, designou seu Filho para redimir os pecadores pelo derramamento de seu sangue (Ef 1.3-10).
Portanto olhar para a cruz como símbolo, ou mesmo como um exemplo a ser seguido de um servo sofredor é na verdade negar o verdadeiro significado da cruz.
Portanto, Jesus satisfez a ira de Deus contra nossos pecados. A cruz, sem dúvida, demonstrou o amor de Deus.

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