O CREDO DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus;
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo, Na santa Igreja Universal;
Na comunhão dos santos; Na remissão dos pecados;
Na ressurreição da carne; Na vida eterna.
Amém.
CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO
A CRUZ: O SÍMBOLO DE NOSSA FÉ
A necessidade da cruz para a vida cristã abrange todas as eras da Igreja. Os pais a igreja poderiam ter adotado muitos sinais e símbolos diferentes como emblemas da fé cristã.
Porém, nada poderia eclipsar o significado e a glória da cruz. A cruz de Jesus representa um símbolo poderoso para a fé por causa de sua centralidade, escândalo e glória.
A CENTRALIDADE DA CRUZ
Paulo escreveu: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado no terceiro dia, segundo as Escrituras”(1 Co 15.3-4).
Portanto, Paulo lembrou aos coríntios a centralidade da cruz. Ele proclamou a importância primária e central da morte de Cristo para o perdão dos pecados.
Paulo e os demais apóstolos não compreenderam seus ministérios e o evangelho sem a cruz de Jesus Cristo. Assim sendo, os apóstolos erigiram a cruz como um pilar central da verdade nos primeiros dias da igreja.
O ESCÂNDALO DA CRUZ
Os inimigos do cristianismo colocaram a cruz sobre os primeiros cristãos como uma forma de perseguição. Eles procuravam humilhar os cristãos para que a cultura em geral os rejeitasse.
Os cristãos porém não se envergonharam da cruz. Em vez disso, acolheram-na. Paulo escreveu: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23).
A cruz, na época romana, representava o auge do sofrimento e do desamparo. A cruz punia criminosos ou opositores do governo.
Portanto, pregar a cruz, representava uma grande tolice. A cruz, porém, torna-se o altar de um sacrifício eterno pelo pecado.
A morte de Jesus na cruz derrotou a morte, quebrou as correntes de satanás e libertou os cativos. A cruz de Cristo ascende como um monumento de salvação, no qual o amor e a justiça de Deus se encontram poderosamente em beleza e escândalo.
Destarte, a igreja agarrou-se à cruz justamente por causa de sua beleza escandalosa. Na cruz Deus conquistou a salvação em Cristo.
Embora seja um a pedra de tropeço para alguns e loucura para o mundo, o poder de Deus para a salvação flui do rio carmesim do sangue de Cristo na cruz do Calvário.
A GLÓRIA DA CRUZ
Paulo escreveu: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14).
Paulo confessou que sua vida não valia nada à parte da cruz de Cristo, ele proclamou a glória de perder o mundo para ganhar Cristo.
A cruz significava tudo para Paulo, sem a cruz, ele não teria vida, ministério, esperança ou alegria. A cruz consagra a verdadeira glória de cada crente em Jesus Cristo.
Portanto, a cruz se apresenta não como uma ferramenta de execução, mas como um monumento de glória.
A cruz esvazia o mundo de sua beleza passageira e oferece uma vida eterna com o próprio Deus.
Por meio da cruz, acabou a condenação (Rm 8.1). Por meio da cruz, participamos da redenção (Ef 1.7). Por meio da cruz, Deus, abundantemente, abençoa seu povo com todas as bênçãos do reino celestial (Ef 1.4,7-8).
A CRUZ DE CRISTO É NOSSA GLÓRIA!